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Buenos Aires apareceu assim, como o mito que é. Lentamente foi surgindo entre os tons de azul do céu e do mar. Sob um sol forte de Verão e sobre todos os brilhos que se reflectiam no Rio de la Plata. Pouco a pouco os recortes da cidade iam aparecendo, rasgando o horizonte, como uma grande diva que surge num palco de um coliseu. E já dali podia sentir a sua imponência, a força da sua presença. Que segredos me contarias?
fotos de meiomaio |
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E depois aquela senhora de olhos azul-céu, cabelos louros escorridos e um pouco desgrenhados, lábios pintados de vermelho forte, pose amedrontada e um vestido de flores, cantava baixinho uma melodia de outros tempos, que não sei porquê me levava a Paris. E para uma época de glamour. E de repente a decadência poética empoeirada e com cheiro a mofo. E fumo de cigarros fumados entre conversas lentas e pouca luz. Ali, no primeiro autocarro que apanhei, acabada de chegar a Buenos Aires, enquanto vislumbrava as primeiras avenidas pintadas com a luz de final de tarde. Era aquela a diva esquecida?
Buenos Aires, Argentina
Que delicia de narrativa com essas fotos ♥ fiquei com vontade ir.
ResponderEliminar(e não mais voltar)
Mafê, é um sitio para ir, sem dúvida :)
EliminarUm beijinho grande *
Maravilhoso, o texto, as palavras, as fotografias!
ResponderEliminarLove*
Treze Mundos
Muito obrigada Catarina! :) *
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