Depois do primeiro banho de mar, de tocar ao som das ondas, de sentir a pele queimada e salgada; ao final da tarde fomos até ao fundo, à aldeia de pescadores. A estas horas o céu já se tinha coberto mas o ar continuava morno, e conforme caminhava a luz se ia tornando mais bonita, ao ritmo dos pequenos tesouros que ia encontrado pela areia, pelo céu, pelo horizonte. Depois as casinhas coloridas, os pescadores que arrastavam os barcos e aquele senhor com uns olhos de um azul tão claro como aquele mar, que nos falava com um sotaque local difícil de entender. Pouco a pouco tudo se ia tornando num bonito postal em tons de azul quando, de repente, o céu pegou fogo.
► (com uma música destas)
fotos de meiomaio |
E senti-me tão plena.
E já, a tão poucos dias da partida, tão distante de tudo o que tinha deixado.
praia dos Açores, Ilha de Santa Catarina, Brasil
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