Amontoados de gente, de lá, de fora, de onde fosse. Vendedores de comida, vendedores de roupas tradicionais, vendedores de artigos religiosos, vendedores de símbolos da guerra, que com as suas barracas se iam espalhando pelas ruas. Carne, muita carne de porco por todo o lado enchia o ar de um cheiro pesado e gorduroso que se pegava a tudo. Gritos de euforia, cantos tradicionais, gritos nacionalistas e sempre, como uma música de fundo que não parava, os estridentes gritos dos trompetes cortavam tudo como facas afiadas que eram lançadas de todas as direcções. E era impossível não ser levado por esta onda de sensações (tão contraditórias como intensas) que nos inundava o corpo e nos fazia dançar efusivamente ao som daqueles ritmos balcânicos.
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Guča, Sérvia
Guča, Sérvia
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