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Normalmente as fronteiras entre países não passam de um mero simbolismo territorial. Uma placa, umas letras, um nome. De mudança, pouco mais. Mas aquela foi real.
À medida que avançávamos tudo mudava. As montanhas. O céu cinzento, fechado, com ares de tempestade, que prometia chuva (e como a desejávamos depois de tanto tempo sem ver uma gota). Os contornos das torres das mesquitas que rasgavam o horizonte. De repente tudo começava a pesar.
Uma maravilhosa decadência instalava-se em todos os recantos. A ferrugem. O abandono. A pureza daqueles bosques. Os corvos. Morte e nascimento. Os contrastes, tão presentes.
Uma maravilhosa decadência instalava-se em todos os recantos. A ferrugem. O abandono. A pureza daqueles bosques. Os corvos. Morte e nascimento. Os contrastes, tão presentes.
A densidade.
E sentir que o melhor de viajar é isso mesmo. A deliciosa maravilha do inesperado (ou aqueles ambientes que realmente mexem connosco).
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entre Split e Mostar. Croácia e Bósnia e Herzegovina
bom viajar nas tuas palavras e fotos!
ResponderEliminarAbraço
Paula
:) obrigada e um beijinho*
EliminarGosto sempre (muito) das tuas fotografias, mas estas duas últimas da sequência são qualquer coisa. Assim inesperadas, como o inesperado nas tuas viagens.
ResponderEliminarPS: O meu filho de 11 anos também gosta do teu sítio cheio de sítios. Adorou as fotografias:)
Muito obrigada querida Mar. Na verdade, embora não seja das que normalmente mais atrai, a verdade é que essa ultima foto é e será sempre uma das minhas preferidas de toda essa grande viagem. E sim, a maravilha do inesperado.. ♥
EliminarOhh, e que querido o teu filho! :)) Um grande beijinho para os dois! *